quinta-feira, 31 de março de 2011

As fases da vida



"A Este todos os dias o sol nasce
com ventos fortes ou em brisa suave
no esplendor do céu azul ou
em nuvens cinzentas envoltas de nevoeiro.

Do nascer do sol até ao seu pôr
muitas são as folhas que se libertam
raízes que são arrancadas,
sementes que são espalhadas
flores que se abrem em alegria.

A vida é tão rara e passa depressa...
O mundo se move com calma
o vento tudo leva em correntes
a vida existe uma só vez..."

                       (Ana Coelho)



         Será que realmente nos apercebemos de que o tempo passa, ou será que apenas nos apercebemos quando realmente ele já passou? E fará sentido dar tempo ao tempo, ou será o tempo que nos deveria dar tempo a nós? Hoje em dia todos pensamos que temos certezas, de que nos conhecemos a nós e conhecemos os outros, mas o tempo passa e as coisas mudam e as certezas transforma-se em dúvidas. 
           A psicologia tenta aclarar algumas duvidas em relação ao desenvolvimento do ser humano, este desenvolve-se por dentro e por fora sendo a parte genética que nos programa interiormente naquilo em que provavelmente nos iremos desenvolver. No meu ponto de vista o meio e a genética formam um vinculo com o desenvolvimento de cada ser humano.
          A importância entre factores hereditários e ambientais na determinação do desenvolvimento do indivíduo tem sido reconhecida pelas mais diversas áreas da Psicologia. Um recém-nascido prefere nitidamente certos estímulos, presta atenção diferencial a faces e a vozes, exibindo, entre outras, preferência pelos estímulos provenientes de um adulto afectuoso, como a fala maternal, o olhar dirigido, sendo estes estímulos os mais eficientes para a evocação de sorriso nas primeiras semanas de vida. Desde o nascimento, os bebés reagem selectivamente às estimulações sociais, comunicando-se e interagindo. Apresentam forte tendência ao reconhecimento individual e à formação de vínculos afectivos. Podem ainda ser identificadas pré-organizações para diversos tipos de aprendizagem, tais como aquelas relacionadas à aprendizagem da linguagem falada em seu meio. Dentre inúmeras outras, estas características ilustram os possíveis efeitos complexos do controle genético. A ampliação do conceito de controle genético deixa claro que qualquer instância particular de comportamento decorre, ao mesmo tempo, de efeitos dos genes e dos factores ambientais. Embora até possa ser metodologicamente possível separar os efeitos dos genes e dos factores ambientais sobre o comportamento, estas demonstrações de efeitos especificados não servem para excluir quaisquer dos factores e muito menos para classificar o produto fenotípico comportamental. O gene contem uma informação química que será traduzida fenotipicamente dentro do ambiente em que esta tradução ocorrer. Gene e ambiente são componentes inseparáveis e complementares de um sistema sobre o qual se exercem as pressões selectivas.

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