quinta-feira, 26 de maio de 2011

Como as coisas mudam...

AMADURECIMENTO

Aprenda a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
A idade vai chegando e, com o passar do tempo, nossas prioridades na vida vão mudando.
A vida profissional, a monografia de final de curso, as contas a pagar.

Mas uma coisa parece estar sempre presente. A busca pela felicidade com o amor da sua vida. Desde pequenas ficamos nos perguntando "quando será que vai chegar?".
E a cada nova relação, vez ou outra nos pegamos na dúvida "será que é ele?".
Como diz o meu pai: "nessa idade tudo é definitivo", pelo menos a gente achava que era. Cada namorado era o novo homem da sua vida. Faziam planos, escolhiam o nome dos filhos, o lugar da lua-de-mel e, de repente... PLAFT!
Como num passe de mágica ele desaparecia, fazendo criar mais expectativas a respeito "do próximo".
Você percebe que cair na guerra quando se termina um namoro é muito natural, mas que já não dura mais de três meses.

Agora, você procura melhor e começa a ser mais selectiva. Procura um cara formado, trabalhador, bem resolvido, inteligente, com aquele papo que a deixa sentada no bar o resto da noite.
Você procura por alguém que cuide de você quando está doente, que não reclame em trocar aquele churrasco dos amigos pelo aniversário da sua avó, que jogue "imagem e acção" e se divirta como uma criança, que sorria de felicidade quando te olha, mesmo quando está de short, camiseta e chinelo.

A liberdade, ficar sem compromisso, sair sem dar satisfação já não tem o mesmo valor que tinha antes.
A gente inventa um monte de desculpas esfarrapadas, mas continuamos com a procura incessante por uma pessoa legal, que nos complete e vice-versa.

Enquanto tivermos maquiagem e perfume, vamos à luta! E haja dinheiro para manter a presença em todos os eventos da cidade: churrasco, festinhas, boates... Sem falar na diversidade que vai do forró aos pagodes.
Mas o melhor dessa parte é se divertir com as amigas, rir até doer a barriga, fazer aqueles passinhos bregas de antigamente e curtir o som...
Olhar para o teto, cantar bem alto aquela música que você adora.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquele cara que você ama (ou acha que ama), e que não quer nada com você, definitivamente não é o homem da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas. É cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você.
E eu vou acreditar nisto sinceramente.
Cuidar do meu jardim, iluminar, encher de flores... e sorrir.
Mario Quintana

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Dilemas Morais

"Dilemas morais são situações nas quais nenhuma solução é satisfatória. São
encruzilhadas que desafiam todos que tentam criar regras para decidir o
que é certo e o que é errado, de juristas a filósofos que estudam a
moral."



Conseguimos julgar comportamentos, atitudes e até actos, mas por vezes, algumas decisões vão de encontro ao que achamos moralmente incorrecto. Aí sentimos que o poder não está nas nossas mãos, que não controlamos o que nos rodeia, e que somos incapazes de tomar uma atitude perante situações que põe em causa a moral e a ética.
É agradável pensar que conseguiríamos resolver todos os dilemas da nossa vida, porém, a realidade é bem diferente...
Eis um dilema moral bastante interessante:


Estás num cruzeiro. Dois dias depois, o navio encontra problemas técnicos. O capitão avisa que um dos flancos do navio foi perfurado e que precisam de ir para botes salva-vidas para abandonar o navio.
Entras num bote, mas, quando este está a ser baixado para o mar, bate no navio, abrindo um buraco de lado e fazendo com que comece a entrar água. Há 10 pessoas no bote e, para evitar que o bote afunde, 9 pessoas têm de ir retirando água com as mãos, enquanto uma descansa; ao fim de dez minutos, a pessoa que estava a descansar volta ao trabalho, enquanto que outra ocupa o seu lugar. Ao manter este exercício, conseguem prevenir que o bote se afunde, mas o vosso trabalho tem de ser contínuo. Ao haver períodos de descanso, o bote aguenta mais tempo sem se afundar. No entanto, se a equipa de resgate demorar, dentro de 5 horas o bote afundar-se-á e morrerão todos.
Quando estás a descansar, reparas noutro bote onde está um amigo que fizeste no cruzeiro. Ao ver a tua situação, faz-te sinal, chamando-te para o bote dele, que tem apenas mais um lugar vazio. Reparas também que o bote dele está a afastar-se com a corrente e que, assim sendo, tens de tomar uma decisão rápida.
Estimas que, se mudares de bote, forçarás os restantes 9 a fazer um trabalho contínuo, que reduzirá o seu tempo de sobrevivência para 2 horas, mas que te permitirá viver o suficiente para seres resgatado.
Se ficares no bote, não terás outra oportunidade de mudar, e não há qualquer garantia de que a equipa de resgate chegará em menos de 5 horas. Assim sendo, podes sujeitar-te a morrer afogado, mas darás mais hipóteses de sobrevivência aos outros 9.
Tens então de tomar uma decisão:
a) Ficas no bote, ajudando a mantê-lo à superfície, e esperando que a equipa de resgate chegue em 5 horas.
b) Vais para o outro bote, assegurando o teu resgate, mas reduzindo as hipóteses de sobrevivência dos outros 9.
Qual escolherias? Porquê?

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Um Mundo de Todos, Mas Não Para Todos


Poodwaddle.com

Quantas vezes já paramos pra pensar quantas pessoas morrem neste instante? Quantas nascem? Quantas ficam doentes? Ou até mesmo quantas ficam com dor de barriga neste exato momento?
Seria bom que todos nos podessemos reflectir um pouco sobre o que se passa á nossa volta. Afinal vivemos num mundo que estamos constantemente a "matar", é necessario mudar consciências e tomar atitudes.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Diferentes ou iguais? Homem vs Aminal



           O homem, apesar de ser racional, age de uma forma bem diferente do animal, destacando a sua inteligência e a forma do seu comportamento, tem inteligência, consciência e capacidade para analisar seus actos, executar suas tarefas, planear as suas actividades e colocá-las em prática.
             O homem através de sua inteligência e capacitação, chega a atingir as coisas sensíveis e corporais e também as realidades imateriais e incorporais. Como por exemplo: a verdade, o tempo, o espaço, o bem, a virtude. Através das suas diferenças defronta-se com seu comportamento, pois o homem é um ser surpreendente; sua mudança é constante, seus hábitos, costumes, crenças e culturas. A palavra “razão”é o que predomina em seu vocabulário.

            Os animais, considerados como um ser irracional, por mais que possamos pensar que ele é um ser livre, realiza seus actos impelido pelas suas sensações, pelos apetites e pelo instinto natural, para um fim de que ele mesmo ignora e cujas conseqüências não consegue nunca prever.
            Os animais também são seres inteligentes, mas sempre se reduz à sensibilidade, é um ser que age de acordo com seu instinto, porém seus sentimentos são fortes e puros em relação ao homem. Não visam um conhecimento para o futuro, mas vivem a realidade do momento, se expressam de uma maneira natural para a vida. Os animais são na verdade seres organizados, dotados de um sentimento profundo e expressam essa forma de vida aos olhos dos homens que não entendem, nem compreendem e nem respeitam.

As fases da vida



"A Este todos os dias o sol nasce
com ventos fortes ou em brisa suave
no esplendor do céu azul ou
em nuvens cinzentas envoltas de nevoeiro.

Do nascer do sol até ao seu pôr
muitas são as folhas que se libertam
raízes que são arrancadas,
sementes que são espalhadas
flores que se abrem em alegria.

A vida é tão rara e passa depressa...
O mundo se move com calma
o vento tudo leva em correntes
a vida existe uma só vez..."

                       (Ana Coelho)



         Será que realmente nos apercebemos de que o tempo passa, ou será que apenas nos apercebemos quando realmente ele já passou? E fará sentido dar tempo ao tempo, ou será o tempo que nos deveria dar tempo a nós? Hoje em dia todos pensamos que temos certezas, de que nos conhecemos a nós e conhecemos os outros, mas o tempo passa e as coisas mudam e as certezas transforma-se em dúvidas. 
           A psicologia tenta aclarar algumas duvidas em relação ao desenvolvimento do ser humano, este desenvolve-se por dentro e por fora sendo a parte genética que nos programa interiormente naquilo em que provavelmente nos iremos desenvolver. No meu ponto de vista o meio e a genética formam um vinculo com o desenvolvimento de cada ser humano.
          A importância entre factores hereditários e ambientais na determinação do desenvolvimento do indivíduo tem sido reconhecida pelas mais diversas áreas da Psicologia. Um recém-nascido prefere nitidamente certos estímulos, presta atenção diferencial a faces e a vozes, exibindo, entre outras, preferência pelos estímulos provenientes de um adulto afectuoso, como a fala maternal, o olhar dirigido, sendo estes estímulos os mais eficientes para a evocação de sorriso nas primeiras semanas de vida. Desde o nascimento, os bebés reagem selectivamente às estimulações sociais, comunicando-se e interagindo. Apresentam forte tendência ao reconhecimento individual e à formação de vínculos afectivos. Podem ainda ser identificadas pré-organizações para diversos tipos de aprendizagem, tais como aquelas relacionadas à aprendizagem da linguagem falada em seu meio. Dentre inúmeras outras, estas características ilustram os possíveis efeitos complexos do controle genético. A ampliação do conceito de controle genético deixa claro que qualquer instância particular de comportamento decorre, ao mesmo tempo, de efeitos dos genes e dos factores ambientais. Embora até possa ser metodologicamente possível separar os efeitos dos genes e dos factores ambientais sobre o comportamento, estas demonstrações de efeitos especificados não servem para excluir quaisquer dos factores e muito menos para classificar o produto fenotípico comportamental. O gene contem uma informação química que será traduzida fenotipicamente dentro do ambiente em que esta tradução ocorrer. Gene e ambiente são componentes inseparáveis e complementares de um sistema sobre o qual se exercem as pressões selectivas.

terça-feira, 22 de março de 2011

O caso de Genie

   É certo que por diversas vezes todos nós ouvimos dizer que os seres humanos são animais racionais, que evoluímos do macaco, que aprendemos a falar e até a ser bípedes. No entanto continuamos a ter comportamentos estranhos quando afastados da sociedade, e do meio que nos rodeia. E aqui persistem algumas perguntas: Se evoluímos e nos civilizamos porque a definição de “animais racionais? Não seria suficiente sermos chamados de “seres humanos”? Ou será que no nosso interior persiste a natureza animal na sua essência? O documentário sobre Genie ilustra o caso de uma menina que foi privada do contacto com o meio social e enclausurada durante treze anos num quarto. Chamadas crianças selvagens. Genie não falava nem andava normalmente e após ter sido descoberta, um grupo de cientistas procurou fazer com que evoluísse e recuperasse os anos que tinha perdido. Começaram por submete-la a testes e a experiências e a trabalhar para que progredisse na fala e se comportasse como um ser humano normal. Com o passar do tempo, notavam-se diferenças mas a menina nunca passou da fase de pronunciar palavras, para a fase da construção de frases gramaticalmente correctas. Apesar de todos os esforços, os fracos resultados levaram ao esquecimento do caso.
   Aqui apresentamos um excerto do documentário visualizado. No youtube encontrarão o resto e poderão perceber melhor esta história.
  
  

sábado, 12 de março de 2011

Pequena brincadeira, maior conhecimento!

Rapidamente divida as seguintas afirmações em verdadeiras e falsas.


1. Para mudar a forma como as pessoas agem, primeiro é necessário mudar as suas atitudes.
2. Quanto maior for a recompensa por desempenharmos uma actividade aborrecida, mais prazer teremos em realizá-la.
3. Quando se comparam com outras pessoas que possuem características socialmente desejáveis (ex. atractividade), a maior parte das pessoas classificam-se "abaixo da média".
4. A maior parte das pessoas desobedecerá a uma pessoa numa "posição de autoridade" que lhe ordena que magoe um estranho.
5. Num debate, é sempre vantajoso sermos a última pessoa a falar, em vez de sermos a primeira (queremos sempre a última palavra).
6. No "jogo da corda", as pessoas têm tendência para se esforçarem mais quando fazem parte de uma equipa do que quando estão a puxar a corda sozinhas.
7. Geralmente os grupos tomam decisões mais moderadas do que um indivíduo isolado.
8. Os opostos atraem-se.
9. A distância aumenta o amor.
10. É menos provável as pessoas ajudarem outra pessoa quando estão sozinhas do que quando há um grupo à sua volta.
11. Se pegarmos num bebé sempre que ele chora, ele aumentará a frequência com que chora, para ser pegado ao colo outra vez.
12. As crianças que são criadas numa família com pais homossexuais têm mais probabilidade de se tornarem elas próprias homossexuais.

Todas as respostas foram estabelecidas através de investigações controladas, maioritariamente no campo da Psicologia social, e ao contrário do que grande parte das pessoas pode pensar, estas afirmações são todas FALSAS. Por isso, são chamadas de contra – intuitivos (intuitivamente, podíamos não estar à espera). A variedade de respostas depende assim do senso comum, de cada pessoa.
Se alguém desejar, publicaremos posteriormente a explicação, de cada afirmação, para que esta se torne falsa.