quinta-feira, 31 de março de 2011

Diferentes ou iguais? Homem vs Aminal



           O homem, apesar de ser racional, age de uma forma bem diferente do animal, destacando a sua inteligência e a forma do seu comportamento, tem inteligência, consciência e capacidade para analisar seus actos, executar suas tarefas, planear as suas actividades e colocá-las em prática.
             O homem através de sua inteligência e capacitação, chega a atingir as coisas sensíveis e corporais e também as realidades imateriais e incorporais. Como por exemplo: a verdade, o tempo, o espaço, o bem, a virtude. Através das suas diferenças defronta-se com seu comportamento, pois o homem é um ser surpreendente; sua mudança é constante, seus hábitos, costumes, crenças e culturas. A palavra “razão”é o que predomina em seu vocabulário.

            Os animais, considerados como um ser irracional, por mais que possamos pensar que ele é um ser livre, realiza seus actos impelido pelas suas sensações, pelos apetites e pelo instinto natural, para um fim de que ele mesmo ignora e cujas conseqüências não consegue nunca prever.
            Os animais também são seres inteligentes, mas sempre se reduz à sensibilidade, é um ser que age de acordo com seu instinto, porém seus sentimentos são fortes e puros em relação ao homem. Não visam um conhecimento para o futuro, mas vivem a realidade do momento, se expressam de uma maneira natural para a vida. Os animais são na verdade seres organizados, dotados de um sentimento profundo e expressam essa forma de vida aos olhos dos homens que não entendem, nem compreendem e nem respeitam.

As fases da vida



"A Este todos os dias o sol nasce
com ventos fortes ou em brisa suave
no esplendor do céu azul ou
em nuvens cinzentas envoltas de nevoeiro.

Do nascer do sol até ao seu pôr
muitas são as folhas que se libertam
raízes que são arrancadas,
sementes que são espalhadas
flores que se abrem em alegria.

A vida é tão rara e passa depressa...
O mundo se move com calma
o vento tudo leva em correntes
a vida existe uma só vez..."

                       (Ana Coelho)



         Será que realmente nos apercebemos de que o tempo passa, ou será que apenas nos apercebemos quando realmente ele já passou? E fará sentido dar tempo ao tempo, ou será o tempo que nos deveria dar tempo a nós? Hoje em dia todos pensamos que temos certezas, de que nos conhecemos a nós e conhecemos os outros, mas o tempo passa e as coisas mudam e as certezas transforma-se em dúvidas. 
           A psicologia tenta aclarar algumas duvidas em relação ao desenvolvimento do ser humano, este desenvolve-se por dentro e por fora sendo a parte genética que nos programa interiormente naquilo em que provavelmente nos iremos desenvolver. No meu ponto de vista o meio e a genética formam um vinculo com o desenvolvimento de cada ser humano.
          A importância entre factores hereditários e ambientais na determinação do desenvolvimento do indivíduo tem sido reconhecida pelas mais diversas áreas da Psicologia. Um recém-nascido prefere nitidamente certos estímulos, presta atenção diferencial a faces e a vozes, exibindo, entre outras, preferência pelos estímulos provenientes de um adulto afectuoso, como a fala maternal, o olhar dirigido, sendo estes estímulos os mais eficientes para a evocação de sorriso nas primeiras semanas de vida. Desde o nascimento, os bebés reagem selectivamente às estimulações sociais, comunicando-se e interagindo. Apresentam forte tendência ao reconhecimento individual e à formação de vínculos afectivos. Podem ainda ser identificadas pré-organizações para diversos tipos de aprendizagem, tais como aquelas relacionadas à aprendizagem da linguagem falada em seu meio. Dentre inúmeras outras, estas características ilustram os possíveis efeitos complexos do controle genético. A ampliação do conceito de controle genético deixa claro que qualquer instância particular de comportamento decorre, ao mesmo tempo, de efeitos dos genes e dos factores ambientais. Embora até possa ser metodologicamente possível separar os efeitos dos genes e dos factores ambientais sobre o comportamento, estas demonstrações de efeitos especificados não servem para excluir quaisquer dos factores e muito menos para classificar o produto fenotípico comportamental. O gene contem uma informação química que será traduzida fenotipicamente dentro do ambiente em que esta tradução ocorrer. Gene e ambiente são componentes inseparáveis e complementares de um sistema sobre o qual se exercem as pressões selectivas.

terça-feira, 22 de março de 2011

O caso de Genie

   É certo que por diversas vezes todos nós ouvimos dizer que os seres humanos são animais racionais, que evoluímos do macaco, que aprendemos a falar e até a ser bípedes. No entanto continuamos a ter comportamentos estranhos quando afastados da sociedade, e do meio que nos rodeia. E aqui persistem algumas perguntas: Se evoluímos e nos civilizamos porque a definição de “animais racionais? Não seria suficiente sermos chamados de “seres humanos”? Ou será que no nosso interior persiste a natureza animal na sua essência? O documentário sobre Genie ilustra o caso de uma menina que foi privada do contacto com o meio social e enclausurada durante treze anos num quarto. Chamadas crianças selvagens. Genie não falava nem andava normalmente e após ter sido descoberta, um grupo de cientistas procurou fazer com que evoluísse e recuperasse os anos que tinha perdido. Começaram por submete-la a testes e a experiências e a trabalhar para que progredisse na fala e se comportasse como um ser humano normal. Com o passar do tempo, notavam-se diferenças mas a menina nunca passou da fase de pronunciar palavras, para a fase da construção de frases gramaticalmente correctas. Apesar de todos os esforços, os fracos resultados levaram ao esquecimento do caso.
   Aqui apresentamos um excerto do documentário visualizado. No youtube encontrarão o resto e poderão perceber melhor esta história.
  
  

sábado, 12 de março de 2011

Pequena brincadeira, maior conhecimento!

Rapidamente divida as seguintas afirmações em verdadeiras e falsas.


1. Para mudar a forma como as pessoas agem, primeiro é necessário mudar as suas atitudes.
2. Quanto maior for a recompensa por desempenharmos uma actividade aborrecida, mais prazer teremos em realizá-la.
3. Quando se comparam com outras pessoas que possuem características socialmente desejáveis (ex. atractividade), a maior parte das pessoas classificam-se "abaixo da média".
4. A maior parte das pessoas desobedecerá a uma pessoa numa "posição de autoridade" que lhe ordena que magoe um estranho.
5. Num debate, é sempre vantajoso sermos a última pessoa a falar, em vez de sermos a primeira (queremos sempre a última palavra).
6. No "jogo da corda", as pessoas têm tendência para se esforçarem mais quando fazem parte de uma equipa do que quando estão a puxar a corda sozinhas.
7. Geralmente os grupos tomam decisões mais moderadas do que um indivíduo isolado.
8. Os opostos atraem-se.
9. A distância aumenta o amor.
10. É menos provável as pessoas ajudarem outra pessoa quando estão sozinhas do que quando há um grupo à sua volta.
11. Se pegarmos num bebé sempre que ele chora, ele aumentará a frequência com que chora, para ser pegado ao colo outra vez.
12. As crianças que são criadas numa família com pais homossexuais têm mais probabilidade de se tornarem elas próprias homossexuais.

Todas as respostas foram estabelecidas através de investigações controladas, maioritariamente no campo da Psicologia social, e ao contrário do que grande parte das pessoas pode pensar, estas afirmações são todas FALSAS. Por isso, são chamadas de contra – intuitivos (intuitivamente, podíamos não estar à espera). A variedade de respostas depende assim do senso comum, de cada pessoa.
Se alguém desejar, publicaremos posteriormente a explicação, de cada afirmação, para que esta se torne falsa.

quinta-feira, 10 de março de 2011

A primeira semana

 -As aulas de psicologia têm se mostrado bastante interessantes. Não são apenas aulas aborrecidas de matéria pura e dura mas sim aulas ativas e interativas. Nestas ultimas aulas fizemos um pequeno resumo dos vários temas que a psicologia aborda, tal como a psicanalise de Freud, o estruturalismo versus o funcionalismo, entre outros. Também tocamos  o tema do senso comum ser diferente da ciência.
  Sobre este último tema concordamos que os cidadãos tendem a procurar ou construir um certo tipo de conhecimento que lhes permita explicar e entender o mundo em que vivem. Algumas apostam na verdade do senso comum mas há várias formas que nos fazem por em causa este tipo de "ciência". Por exemplo, durante o dia vemos que o sol parece movimentar-se em torno da terra, mas na verdade acontece o contrário. Os dados empiricos, em que o senso comum se baseia nem sempre estão corretos, há certos temas que ultrapassam o conhecimento comum e passam para a área da ciencia. 
  Certamente é um tema com pano para mangas e que daria um bom debate mas nada melhor que deixarem as vossas opiniões. 
  Aguardamos comentários.